O Ministério Público está analisando a possibilidade de pedir prisão dos donos da boate, de integrantes da banda Gurizada Fandangueira e de outros envolvidos no episódio. A promotora criminal de Santa Maria Waleska Flores Agostini está estudando desde o final da tarde deste domingo um possível pedido de prisão.
Os sócios da boate são Mauro Londero Hoffmann e Elissandro Callegaro Spohr. Uma das hipóteses para o começo do incêndio é de que um dos integrantes da banda tenha usado uma espécie de sinalizador, que pode ter causado faíscas e dado início ao fogo. A banda também costuma se apresentar usando efeito pirotécnico conhecido como sputnik. As duas situações são proibidas em locais fechados.
A tragédia
O incêndio na boate Kiss, no centro de Santa Maria, começou entre 2h e 3h da madrugada de domingo, quando a banda Gurizada Fandangueira, uma das atrações da noite, teria usado efeitos pirotécnicos durante a apresentação. O fogo teria iniciado na espuma do isolamento acústico, no teto da casa noturna.
Sem conseguir sair do estabelecimento, mais de 200 jovens morreram e outros 100 ficaram feridos. Sobreviventes dizem que seguranças pediram comanda para liberar a saída, e portas teriam sido bloqueadas por alguns minutos por funcionários.
A tragédia, que teve repercussão internacional, é considera a maior da história do Rio Grande do Sul e o maior número de mortos nos últimos 50 anos no Brasil.
RESPOSTA AO "Ministério Público estuda pedir prisão dos donos de boate"
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