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"É uma violência contra o futebol", diz Odone sobre proibição da avalanche


"É uma violência contra o futebol", diz Odone sobre proibição da avalanche Fernando Gomes/Agencia RBS
Odone recepcionou Fábio Koff em visita na Arena nesta quarta-feiraFoto: Fernando Gomes / Agencia RBS

O tom dos dirigentes do Grêmio ao comentar a proibição da avalanche da torcida na Arena é de indignação. O presidente Paulo Odone, durante a primeira visita de Fábio Koff ao novo estádio do clube, disse que a resolução técnica em que a Brigada Militar e os Bombeiros se baseiam para exigir 100% de cadeiras no setor da Geral não é válida.

— A única regra que existe é essa da Fifa (sobre 100% de cadeiras nos estádios). Não existe essa regra no Brasil. Não é verdade que tenha essa regra no Rio Grande do Sul ou Porto Alegre. Pelo contrário, nos cuidamos disso. Agora o Corpo de Bombeiros quer fazer essa regra. Eles precisam saber que isso é uma violência contra o futebol — afirmou Odone.

Odone lembra que a avalanche é uma marca da torcida do Grêmio e diz que a proibição da tradicional comemoração a cada gol marcado enfraquecerá a pressão sobre os adversários no futuro estádio. Em um eventual jogo de Libertadores, o torcedor deveria ao menos ficar em pé no setor da Geral na Arena.

— Hoje a marca da torcida do Grêmio é uma coreografia muito bonita. Não quer fazer a avalanche? Então deixem os guris em pé, cantarem no estádio e incentivarem o time. Quero jogar contra o Boca uma Libertadores aqui na Arena e quero que o torcedor possa gritar, cantar e pular o tempo inteiro.


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